quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Primeiros Contatos.


Nunca me senti tão feliz em estar perdido.Jogado no meio do novo,da expectativa,da experiência primária.Entrei de cabeça e não demorou muito pra eu perceber que de nada tinha controle.A cidade de São Paulo é um baita de um organismo.Um organismo vinculado a um tempo tão especifico,que basta pouca noção do que ele representa para estar nele inserido.Uma das coisas que me indago bastante é:Pra onde foi todo aquele sono?No interior o dia costumava ter tantas lacunas que tal sono me dominava.Incorporei uma vontade de fazer algo útil antes não conhecida,um desejo que é realizado na produção de coisas não necessariamente grandiosas,mas que preenchem completamente meu cotidiano.A troca vivencial  acaba sendo tão grande que não há como não sentir uma totalidade inundando minha alma.
Confesso que esperava uma mudança de ritmo,só que uma mudança tão brusca capaz de me colocar imerso tão rapidamente, não passaria mesmo por idéias de quem nunca havia vivenciado isso.Uma inegável comprovação de que o homem é feito do meio que está inserido,que apesar de todas raízes, quando em nova atmosfera sempre fica suscetível a mutação.
O que eu gosto mais é de ver que nem de longe estou sozinho nessa.Pensava que divisão seria pouca por aqui.Estava errado.Por enquanto só encontrei gente no mesmo barco do que eu,que junto de mim foram perguntar a quem já viajou nesse barco o tamanho do desafio que seria estar nele embarcado.Perguntar,dividir,conhecer.Que exercício exuberante para curiosos comunicadores do agora e do daqui a pouco.Até logo!
João Hidalgo(perdidos).

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