terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Vida na Pauliceia

Saí em busca de satisfação pessoal. Deixei uma vida pra trás e até chorei. Faz pouco tempo mas já me sinto quase parte. Queria poder fazer diferença de alguma forma.Como? Sinceramente, não sei. Numa cidade com mais de onze milhões de habitantes, se destacar não é lá a coisa mais fácil do mundo.
A cada dia que passa, vou conhecendo mais e mais pessoas novas. Escuto nomes que nunca ouvi na vida e reflito sobre coisas que nunca antes passaram na minha cabeça. Oportunidades. Novas possibilidades.
Se hoje pensei quarenta vezes sobre o que eu verdadeiramente quero fazer da minha vida, foi pouco. Se eu tenho certeza de alguma coisa? Não, não tenho.Certeza é uma palavra forte demais pra mim.
Por sorte,a correria de São Paulo distrai a gente, ajuda a não pensar, não TER TEMPO pra pensar. As coisas vão ficando no automático e quando você pára pra ver, o metrô já chegou, a aula acabou, choveu e você nem percebeu. É preciso ser forte pra não cair no ritmo frenético daqui. Mas tô pra te falar que não é fácil não. Quando tu vê, já ta correndo pra tudo; Aperta o botãozinho do elevador trocentas vezes (ele nuca demorou tanto pra chegar), vai preferir subir a escada convencional a usar a rolante e até o metrô deve estar de sacanagem contigo. Por que ta demorando TAANTO ???
São Paulo não pára nunca e nem vai parar.
Se eu tivesse o PIB que a Pauliceia tem, também não pararia.
Mas já que eu não tenho, chega por hoje, ta na hora de parar e respirar.

Boa noite! (Joana Borges-perdidos)

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